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Nero marca presença na 95ª edição da Feira do Livro de Lisboa

  • Outro
  • 16 de jul.
  • 2 min de leitura
Nero na 95ª edição da Feira do Livro de Lisboa.
Nero na 95ª edição da Feira do Livro de Lisboa.

Com o lançamento do novo livro Akbar — Lunário Poético duma Alma ainda Árabe, o poeta marcou a sua terceira presença na Feira do Livro de Lisboa, este ano na sua 95ª edição. Foi a 14 de junho, pelas 17h00, nos pavilhões C06 e C07 da Europress. Contou com sessão de autógrafos, ao longo de duas horas ininterruptas.


A leitora e "bookstagramer" Sara Martinho, do perfil Livros da Pipoca (à esquerda) e o poeta Nero (à direita).
A leitora e "bookstagramer" Sara Martinho, do perfil Livros da Pipoca (à esquerda) e o poeta Nero (à direita).

A maior festa dos livros em Portugal contou, este ano, com uma das maiores edições de sempre e teve lugar, como de costume, nos jardins do Parque Eduardo VII, em Lisboa; este ano, de 4 a 22 de junho. Foi organizada pela APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros) e teve o alto patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa.


Rodrigo Ventura, Catarina Pinto (leitora) e Nero.
Rodrigo Ventura, Catarina Pinto (leitora) e Nero.

Natural de Silves, Nero (também professor de Português e de Literatura Portuguesa) tem-se vindo a destacar no panorama literário regional e nacional. Depois da epopeia fantástica Oceano — O Reino das Águas (2021) e do poemário de raízes autobiográficas Telúria (2023), tem apresentado o seu terceiro livro Akbar pela região — as cidades de Silves, Albufeira e Tavira já conheceram sessões de apresentação, motivando entrevistas em várias rádios da região.


Nero (à direita) com a escritora Rafaela Lacerda (à esquerda).
Nero (à direita) com a escritora Rafaela Lacerda (à esquerda).

Espécie de almanaque espiritual, Akbar viaja às origens e à expansão da f́é islâmica, numa toada simbólica e mística, em quarto crescente; celebra, com fervor popular, a expansão árabe pela Ibéria, em plenilúnio; recupera o tom épico, recriando episódios históricos da queda, em quarto minguante; propõe, em quiasmo, o diálogo e o silêncio como instrumentos essenciais ao perdão, ao convívio e à tolerância, de que se farão as luas novas de qualquer idade, ao mesmo tempo que lapida influências do sufismo, nos quatro interstícios que antecedem ou sucedem cada lunação, meditando sobre as razões de deus e dos Homens.

A sessão de autógrafos, com oferta de postais autografados, decorreu durante duas horas ininterruptas.
A sessão de autógrafos, com oferta de postais autografados, decorreu durante duas horas ininterruptas.

Akbar — Lunário Poético duma Alma ainda Árabe prova que a memória da presença árabe perdura em Portugal. O escritor, editor e investigador Nuno Campos Inácio é perentório: “Nero encarna a essência mourisca do Gharb al-Andalus como poucos. [...] Talvez não saiba, mas nesta obra enverga ‘kandoora’ de mestre e inicia a caminhada de um ‘mahdi’. Esmeralda Lopes Alves, especialista em Literatura Portuguesa e crítica da obra, acrescenta: trata-se de “um marco na literatura do século XXI”.


Livros de Nero no expositor da Europress.
Livros de Nero no expositor da Europress.

O livro está disponível nas livrarias físicas e on-line e esteve também disponível na Feira do Livro de Lisboa. Aqui ficam algumas das fotografias dos momentos que marcaram a tarde.

Leitores e amigos de Nero acorreram com grande afluência ao evento.
Leitores e amigos de Nero acorreram com grande afluência ao evento.

Ana Paula Santos (leitora e "bookstagramer") com a filha (à esquerda) e Nero (à direita).
Ana Paula Santos (leitora e "bookstagramer") com a filha (à esquerda) e Nero (à direita).

A leitora e professora Carmo Soares (à esquerda) e o poeta (à direita).
A leitora e professora Carmo Soares (à esquerda) e o poeta (à direita).

Lisboa, 14 de junho de 2025

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