Nero na Feira Medieval de Silves
- Nero
- 17 de ago.
- 2 min de leitura
Este vídeo concretiza a minha homenagem aos extraordinários músicos que me acompanharam ao vivo nas quatro noites, quatro luas de recitação de poesia no Museu de Arqueologia de Silves.
🇲🇦 De Marrocos, no kanun, Husam Hamumi (@husam.hamumi).
🇮🇷 Do Irão, na flauta/ney, Vojdanpak (@vojdanpakhamid).
🇦🇫 Do Afeganistão, no rubab, nas vocalizações e na recitação do meu poema “Pai e Filho”, que o próprio traduziu para Persa, Ustad Fazel Sapand (@ustadfazelsapand).
🇵🇹 De Portugal, na guitarra portuguesa, Rogério Mestre (@mestrerogerio).
Para o Fazel e para o Rogério, a minha maior gratidão por três noites de inspirada e dedicada colaboração. Para o Husam e para o Vojdanpak, um agradecimento igualmente grande, dada a generosidade com que aceitaram acompanhar-me na última noite, em que me apresentava a solo. O casamento das vossas cordas e sopros com os meus poemas resultou em momentos verdadeiramente memoráveis — quem os presenciou pôde comprovar que se fizeram cheios de emoção e de verdade.
Se já antes se me tinham juntado, gentilmente, na declamação, a poeta espanhola Raquel Zarazaga (@rakelzarazagapoeta) e o virtuoso Tápê (@tapecurtisdarc) — organizadores do projeto @poesias.do.mundo, que este ano tive o gosto e o prazer de integrar —, na última noite, juntou-se-me o jovem poeta e declamador Luís Carlos Vicente Ramos (@ocravodetunes), natural de Tunes, a quem agradeço a declamação tocante do meu poema “Al-gozz”, dedicado à vila de Algoz, também no concelho de Silves.
Quem me conhece sabe que sou de memória. Levo-vos a todos no coração e por onde for. O vosso contributo foi precioso. Espero também ter acrescentado — dando-vos eco, abraço e repercussão. Fá-lo-ei sempre — porque posso e porque é o meu dever ser-vos grato. No gesto, conto cumprir-me, à medida de quem sempre me quis.
Ao mestre de cordofones José Cardoso e à companheira Isabel Cardoso, o meu profundo agradecimento — pelo convite, pela confiança, pela liberdade. Da raiz ao som, sobressaiu a cumplicidade de quem, de peito aberto, se entregou por amor à arte e à humanidade que ainda existe e pela qual vale a pena lutar. Obrigado por me receberem tão bem.
Obrigado ao público. A poesia vive! 🔥 #poesiaportuguesa
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